Raimundo Bouzanfraim

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Mas então quem é EXU?

 

 

Ele é o guardião dos caminhos, soldado dos Pretos-velhos e Caboclos, emissário entre os homens e os Orixás, lutador contra o mau, sempre de frente, sem medo, sem mandar recado.

Exu não faz mau a ninguém, mas joga para cima de quem merece, quem realmente é mau o mau que essa pessoa fez a outra. Ele devolve, as vezes com até mais força, os trabalhos que alguns fizeram contra outros. Por isso, algumas pessoas consideram esse Orixá malvado.

Existem entidades que se dizem Exu e que fazem somente o mau em troca de presentes aos seus médiuns ou por grandes e custosas obrigações, serviços. Não se engane, Exu que é Exu, não faz mau, a não ser com quem merece e além disso, quando ajuda a uma pessoa não pede nada em troca, a não ser que a pessoa tome juízo, se comporte bem na vida, acredite em Deus e tenha fé.

Apresentação.

 

    Mas uma vez e pelo décimo segundo ano consecutivo, a Associação Alzira do Conforto, realizará o Evento “Exu - Não é Diabo”, evento que simboliza Raimundo Bouzanfraim, um espírito de evolução contínua que se mantêm vivo entre nós.

É cada vem mais afirmativa que a Bahia é a terra do Axé, da evolução e presença marcante das energias e divindades da religião Africana. Aqui os Orixás se estabeleceram, e fazem suas viagens espirituais, sempre retornando a esta terra consagrada por eles, como a morada dos Deuses.

     A Bahia dos grandes romancistas, escritores, jornalistas, cantores e poetas consagrados, responsáveis por levarem o nome da Bahia para o mundo, atraindo cada vem mais pessoas de vários pontos do mundo para visitação.

     A Bahia negra que exporta cultura e atrai povos, tem em cada morador um fato histórico para contar, um acontecimento inusitado e meio a este fatos esta a fascinante historia de Raimundo Bouzanfraim, o nosso Exu.

 

     Relato de antigos moradores do Centro Histórico contam que no período anterior a reforma, havia muitos capoeiristas, que se apresentavam pelas ruas de Salvador, uma habito cultural do povo negro desta cidade. Muitos destes capoeiristas apresentavam-se nas ruas com intuito de difundir e propagar a dança, outros por pura exibição e uns  em busca de conseguir algum trocado para ajudar em seu orçamento, pois as maiorias, não possuíam emprego fixo, eram lavadores ou guardadores de carros, batuqueiros de blocos carnavalescos, biscateiros, enfim uma alternativa de ganho.

Em meio a estes anônimos senhores da arte de dançar capoeira, destacou-se um conhecido pelo nome de Raimundo que em uma de suas apresentações, conheceu uma Srtª. Francesa que atendia pelo nome de Bouzanfraim, vindo a manterem um relacionamento amoroso, casando-se e indo morarem na França onde mais tarde tiveram um filho a quem deram o nome de Raimundo Bouzanfraim.

     Criado nos arredores de Paris, o garoto veio a faleceu antes de completar os sete anos de idade, sem ser batizado e por não estarem aceitando a perda do filho, resolveram consultar os Orixás através do jogo dos búzios, vindo a descobrirem que  o jovem após sua morte havia transformado-se em Orixa Exú, e deveriam oferecer uma oferenda. Devida a leis francesas que impedem a colocação de oferendas nas ruas de           Paris, resolveram voltar a Salvador e realizar a oferenda.

    Diante deste fato histórico, ACAC, resolveu em 1999 homenagear este Exú, realizando o Culto denominado de Patuscada – Evento que acontece todas as Quartas-feiras de Cinzas, através de Cortejo, percorrendo ruas do Centro Histórico, com forma de agradecimento a esta energia que trabalha para manutenção da Paz entre os seres humanos, agradecendo a ele, por ter tornado Raimundo Bouzanfraim, um mensageiro da Paz.





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